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quinta-feira, 28 de junho de 2012

[Resenha] Aprendendo a Seduzir de Patricia Cabot / Meg Cabot

Livro da minha Diva, Musa, Poderosa, Absoluta Meg Cabot, usando seu pseudônimo Patricia Cabot, que na verdade é o nome de sua avó, que ela pegou "emprestado".

Estava eu muito bem folheando uma Marie Claire, quando na seção de livros mais vendidos me deparo com essa deliciosa capa. Eu sou uma verdadeira fã de roupas de época, e acharia válido voltar a moda espartilho+crinolina se nesta terra não fizesse tanto calor, então não é de se surpreender que meus olhinhos fossem atraidos pelo belo vestido da moça.

Confesso que cocei a cabeça em dúvida se era da mesma Cabot que estavam se referindo, ou se era parente, mas depois de ler a sinopse não tive dúvidas: Era sim um livro da Meg. Não perdi tempo e encomendei no Sr. Saraiva na mesma hora.

Lady Caroline Linford, encontra-se preocupada por aparentar ser um tanto quanto "virginal" e não conseguir manter seu noivo Marquês interessado, já que ela desafortunadamente encontra-o nos braços, ou melhor, nas pernas de outra mulher durante um baile. Para resolver este problema, Caro decide que precisa de aulas de como fazer amor, e vai pedir ajuda a ninguém menos que Braden Granville, famoso armeiro e mais famoso ainda por ser o Lothario de Londres, uma espécie de Dom Juan.

Braden no começo, claro que recusou, apesar de Caroline ter uma informação valiosa para ele. E isso não seria um livro da Cabot se terminasse assim. Nosso Lothario se vê envolvido até o tutano dos ossos nos olhos de Caroline, não consegue nem mesmo dar atenção a sua noiva, Lady Jaquelin Seldon, que sendo a meretriz infiel que é, não deveria se importar tanto assim com isso. (Mas se me permitem o comentário, se importa sim.)

Mas a essas alturas, Caroline já está fazendo uma nova lista de possiveis professores, já que sua opção numero um lhe deu um redondo não. O orgulho não deixaria ela voltar atrás, portanto Braden teria que ser criativo se quisesse mesmo ser professor da inocente Caro, e para isso, vai usar de artificios conhecidos somente dentre aqueles que dominam todas as artes de sedução.

 Livro divertidíssimo, com cenas mais picantes aqui e ali, um pouquinho de ação, só para dar um gostinho, e claro muitas aulas, práticas e teóricas, de como fazer amor. Definitivamente um dos meus favoritos da Cabot, e um dos que eu mais reli. (Aliás, estou relendo neste momento.) Pra você que curte um bom romance histórico, recomendo fortemente.
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terça-feira, 26 de junho de 2012

[Resenha] Todo Dia Tem Uma Merda de Israel "Izzy" Nobre

Ok, esse não é um livro comum, mas quem disse que estou aqui para somente falar de leitura comum?

Todo Dia Tem Uma Merda é o livro do @IzzyNobre, famoso no twitter por jogar na nossa cara alardiar para quem quiser ouvir que mora no Canadá, e orgulhoso funcionário de uma sex shop norte-americana.

Esse livro nada mais é do que a seleção dos melhores textos do seu site/blog o "Hoje é um bom dia", provando que o que nós queremos mesmo é ver os outros se dando mal. E pode crer que neste singelo livro (setenta e tantas páginas em .PDF) contém muitas cenas do "Kid", como também é conhecido por ai, se fodendo ferrando.

Uma das mais engraçadas com certeza é logo a primeira crônica, de quando ele, por acidente, cagou no tapete do banheiro e em seguida sua noiva pisa no pequeno tolete, seguido de perto de quando desfilou por uma loja lotada do shopping com um rabo de papel higiênico ou ainda quando tentou esquiar numa ladeira mais ingreme do que a parede da própria casa. Pois é, amigos tudo isso aconteceu com o Nobre Izzy. Ou pelo menos é o que ele alega.

Durante as histórias escabrosas, vemos também que o Kid, além de hipocondríaco é extremamente afobado, para não dizer burro, como ilustra o conto em que ele compra um computador novo. Preferir gastar mais de $130 ao invés de $50 só para ter um aparelho funcionando no menor tempo possível é de uma imbecilidade astronômica. E o pior, é que ele teve que voltar mesmo assim à loja, por um mero detalhe técnico, resultando em absolutamente nada. (A não ser pelo fato de ter gastado mais cem pratas.)

São no total 11 histórias que depois que passa realmente é pra rir. O estilo de escrita não é o que se pode dizer de um autor, nota-se de longe que o cara é blogueiro, está ali apenas narrando fatos de sua própria vida, um tanto quanto engraçaralhadamente (aliás, essa palavra existe?) devo acrescentar. Eu particularmente gosto de coisas engraçaralhas, então to aqui chorando de rir até agora.

Senti falta de um índice de capítulos e uma arrumação melhor das imagens no arquivo, as fotos que ilustram o livro, algumas tiradas do próprio celular do autor,  as vezes aparecem na página seguinte, sendo que o texto está na metade da página anterior. Notei também alguns errinhos de concordância e digitação, mas isso tudo agente releva, porque suponho eu que o Izzy fez tudo sozinho, excetuando a arte da capa, que foi o Joelson de Souza quem desenhou.

O livro é gratis, para baixar basta "pagar" um twitt, ou postar no facebook. Tem até doação via orkut, para o caso de você ainda usar essa merda tal rede social. E para aqueles que acharem digno de tal, também pode doar uma quantia no paypal. Para fazer o download, e porque não, dar um pageview pro cara, além de saber mais dos planos de futuros livros dele cliquem aqui.
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sábado, 23 de junho de 2012

[Resenha] Série Herdeiros de Atlântida - Filhos do Éden de Eduardo Spohr

Mais um livro de Eduardo Spohr. O cara tá literalmente "on fire" no mundo editorial. Depois do sucesso de A Batalha do Apocalipse, e claro, do nosso manual de sobrevivência, Protocolo Bluehand - Alienígenas, vamos ao mais novo sucesso de vendas no Brasil, Filhos do Éden.

Comprei este livro também na bienal (um dos trocentos que eu carreguei no lombo um dia inteiro de estande em estante) na vã esperança de conseguir o autógrafo. (Tava levando também o A Batalha do Apocalipse de casa, pense no peso que não estava)

Só que pra ver os autores mais famosos tinhamos que pegar senhas que se esgotavam em 10 segundos, e eu pobrezinha, vindo de Niterói pro Rio Centro, com o engarrafamento Típico desta minha Cidade Maravilhosa, infelizmente não consegui. Mas eu sou brasileira, e já sabem né? Não desisto nunca. Mas você não tá aqui pra me ouvir ler lamuriando sobre isso né? Próximo parágrafo por favor.

Continuando com a temática angélica de ABdA, Spohr dessa vez nos apresenta a novos protagonistas. Rachel, aparentemente uma estudante universitária comum, se vê envolvida em acontecimentos bizarros, mas logo se descobre que ela é um anjo chamada Kaira, enviada a Terra para investigar uma quebra no tratado e que caiu em uma emboscada, tendo suas memórias originais substituidas pelas de uma humana.

Kaira/Rachel se lembra perfeitamente dos pais, da sua casa, da infância, portanto acha muitíssimo suspeito quando dois caras, Urakin e Levi, chegam até ela e dizem que é Capitã de um exército celestial e que tem que voltar com eles pro céu. Dá-lhes uma banana e foge para o que seria sua casa, mas encontra apenas os escombros do que um dia foi um condomínio residencial familiar e surta. É atacada por um demônio, mas consegue se defender dele quando descobre que pode explodir as coisas.

Passando mal por ter comido um fast-food desses da vida, Kaira é levada até Denyel, ex-espião e anjo renegado atrás de anistia, que faz uma macumba de Deus com cerveja e consegue salvá-la. Não posso dizer que Denyel fica feliz com a chegada de três anjos em sua toca, mas aceita ajudar se eles prometerem arranjar com Gabriel um cantinho pra ele no céu. Depois disso partem em busca de aventura e confusão atrás de Atlântida.

O livro tem humor, ação, aventura e inclusive um tantinho de romance. Nota-se de longe o amadurecimento do Spohr na escrita (neste não me perdi muito nas divagações dos personagens). Uma leitura agradabilíssima, leve na maior parte do tempo mas com descrições detalhadas das porradarias. Atrevo-me a dizer que respingou sangue de demônio algumas vezes nos meus olhos durante a leitura.

Creio que não precise ler ABdA para entender Filhos do Éden, muito ao contrário, para quem está conhecendo agora, comece por aqui, onde o "Spohrverso" é melhor explicado. Ah, não sabe o que é o Spohrverso? Sugiro que escute o Nerdcast sobre o livro, mas cuidado: Se você não leu ABdA, contém spoilers!!
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

[Resenha] Um Mundo Perfeito de Leonardo Brum

Vocês já devem estar cansados de me ver enumerar os livros que comprei na Bienal passada, não estão? Então nem vou dizer que comprei esse por lá também, que conheci o autor e que ganhei autógrafo.

Mas esse livro, vou te contar, levei gato por lebre. o Leonardo Brum sabe vender o peixe dele, e fui fisgada pela sua simpatia e carisma, junto com o pessoal da divulgação que estava no estande da Novo Século. Até a minha amiga que não curte muito fantasia levou o livro do cara. Se ela leu já são outros quinhentos...

Este singelo livro se passa em Pedra-Luz, ilha fictícia no litoral de Vitória - ES. Há uns trocentos anos, o fundador da ilha passou a perna em uns piratas amerindios e fez fortuna com um certo diamante azul, gema essa que se alega ter poderes mágicos. O velhote aparentemene se matou depois disso, mas não sem antes esconder muito bem a pedra.

Passaram-se os anos. O tal diamante azul virou lenda, e Pedra-luz e seus 206 habitantes viviam suas vidas muito bem obrigada, até que um belo dia todos desapareceram, sem rastro, sem nem desligar o motor do carro que dirá o gás do fogão. Um verdadeiro cenário pós-apocaliptico.

Ismael, funcionário da Central Foods de Vitória, chega na ilha e vê a cena descrita no parágrafo anterior, coça a cabeça e tenta investigar onde raios poderia ter se metido todos os 206 moradores dali. Desliga a chave do carro, cata um papel amassado do chão, desliga a boca do fogão, começa a chorar e se encolhe em posição fetal.

Zita, vidente e amiga de Ismael, segura o papel que este catou no parágrafo anterior, incorpora o melhor espírito de Sibila Trellawney e faz uma profecia. Baba um pouco e passa 6 meses em coma.

Zacarias é o dono do bar local, e deveras ambicioso. Paga um salário de fome aos seus funcionários e se ressente por isso. Um verdadeiro unha de fome, pior até que o Conde Klaus.

Está tudo pela hora da morte!!

Janete é a japonesinha sofredora de bullying, justamente por estar no livro pela cota de orientais. Mas confesso que simpatizei com ela. Nós, da panela dos "esquisitos" da escola temos que nos unir afinal. Juro que se tivesse sangue de porco ia virar "Carrie, a estranha".

Izaak é o comedor da ilha. Tudo o que ele mais deseja nesse mundo é morrer aos oitenta, com a barriga cheia de vinho, e a boca de uma jovem no... bom, vocês que já leram Game of Thrones já sabem como a frase termina. Cata uma loira no bar e quando ela vai embora traça a stalker que o seguiu até em casa. Sentindo-se muito bem consigo mesmo, deflora mais uma no caminho pro bar. As mulheres praticamente imploram por umazinha com ele.

E claro nossa personagem principal Clarice, professora da 3ª série e garçonete nas horas vagas. Mandou os aluninhos imaginarem que tipo de bichos eles gostariam de ser e fazer uma redação, só para eles calarem a boca, ao mesmo tempo em que deseja ser abduzida por Greys.

Telefone minha caaaaasaaa...
E enquanto isso, tem um monstro alado misterioso, filho do cramunhão rondando por ai. Todos, eu disse TODOS fizeram um desejo exatamente as 6:00 PM, horário de Brasilia e foram atendidos na manhã seguinte. Com o diabo é assim, satisfação garantida, ou levo sua alma mesmo assim.

O foda desse livro, e não digo isso de um jeito bom, é que por trás da fantasia, carrega um quê de livro de auto-ajuda, que tudo se resolverá se você tiver fé e toda essa baboseira que a Clarisse Lispector quer que você acredite. Na boa mesmo? Achei uma merda foda.

Creio que só gostei mesmo da Janete e do Izaak, mas ainda sim por ter me identificado com os dois, e não por serem bons personagens. Não há um único personagem legal de verdade ali, nem mesmo Clarice, que escolhi pra ser a protagonista, só porque ela salva a ilha (?) no final.

Aliás tá ai uma coisa horrorosa nesse livro: Não dá pra saber quem é o personagem principal. Já nas primeiras páginas já me perguntava, um tanto receosa, se seria Ismael, e ainda bem que não, porque para um homem da idade dele não deveria chorar tanto.

Enfim, o livro é uma droga, compre e leia por sua conta e risco.
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

[Resenha] Série Irmãs Wherlocke - A Vidente de Hannah Howell

Confesso que este livro comprei pela capa, e olha que não sou muito de escolher livros assim, mas achei lindo as fitinhas amarradas com um laço. Só que como eu não sou boba nem nada, dei uma lida na sinopse antes, e já meio que sabia o que me esperava.

As pessoas tem muito disso né? Acham que o livro vai ser bom, só porque tem uma sacanagem diferente na capa, sejam fitas, relevo, brilho, mãos segurando maçãs... Na maioria das vezes é só isso mesmo: uma capa bonita. Mas chega de blablabla e vamos ao que interessa.

Chloe Wherlocke, portadora do dom da visão, assim como a maioria dos membros da família, prevê a morte da irmã no parto e corre para tentar socorrer, mas não consegue chegar a tempo de salvá-los, e antes que pudesse levar a criança consigo, uns homens trocam o bebê morto por um vivinho da Silva, filho do Conde. Chloe, penalizada, leva o bebê pra criar.

Os anos passam, e agora Chloe tem que devolver o menininho para o pai Conde, que a estas alturas já sabia que tipo de megera infiel era sua atual esposa. E para isso vai precisar da ajuda do primo Leopold, agente secreto da rainha. Leo havia vigiado os pasos do Conde de perto, evitando sua morte diversas vezes.

Julian Antony Charles Kenwood, nono Conde de Colinsmoor, sofria de uma crise aguda de dor de corno. Afogava na bebida as mágoas da vida, enquanto se fartava dos seios cálidos das prostitutas do bordel. Se encontrava nesta situação deprimente, já que sua esposa o andava traindo com metade do reino, fora um ou outro cavalariço que estivesse disponível. Nada castra mais eficientemente um homem do século XVIII do que uma esposa infiel.

Nume bela noite, enquanto voltava da esbórnia, nosso nobre Conde sofre mais um atentado a sua vida, desta vez quase fatal. Mas acontece que Leo, agente especial do Reino, está lá para socorrê-lo. Ele e Chloe o escondem do resto do mundo, para que assim possam por um fim nas tramoias da esposa, que quer ficar com a fortuna do marido.

Ainda convalescente, Julian conhece o filho, aliás uma graça de menino, diria até que é o melhor personagem do livro todo. E tem cabelos bonitos xD e fica sabendo dos planos para matá-lo. Sendo um homem e tudo mais, nada me espantou ele ter bradado por um par de muletas imediatamente, para que pudesse ir lá e tirar satisfações pessoalmente. Só que Leo e Chloe trataram de tirar essa ideia da cabeça dele rapidinho.

E como todo livro de banca, não podia faltar cenas ~calientes~. Não é segredo pra ninguém que eu sou chegada numas cenas de sexo em livros, e pode ter certeza que tem muito sexo neste. Sempre soube que as mulheres do século XVIII não eram tão santinhas como querem que agente pense.

Aliás, um adendo aqui. Eu sei que tem muita gente por ai preconceituosa, que fala mal de livros de banca e tudo o mais, mas  aposto que tem um Sabrina escondido embaixo do colchão. Vamo pará de bichisse que livros de banca são legais ou não e tem sexo! Só isso já bastaria pra vocês lerem. (Acho que um dos meus livros favoritos na adolescência era de banca. Moema se bem me lembro... enfim)

Ok, ok, não é daqueles livros de virar sua cabeça, rola um poder do roteiro foda por causa das visões da Chloe, e é meio óbvio que ela e Julian vão ficar juntos no final e claro com um filho no bucho, mas nada é perfeito. O livro diverte, é pequeniniho, dá pra ler em um final de semana, e como já falei lá em cima, a capa é linda por causa das fitas. A @luadepapel_bra está de parabéns por ter trazido a Hannah Howell para os livros de livraria, assim mais gente pode se emocionar com um romance água-com-açucar, pra variar.
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sábado, 9 de junho de 2012

[Resenha] A Pecadora de Petra Hammesfahr

Esse é um daqueles livros que agente só acha por um acaso. Estava eu muito bem na livraria do aeroporto, olhando capas e cheirando livros, quando me deparo com essa singela capa. Pensei logo se tratar de algo bíblico, e já ia devolver pra prateleira, quando li a sinopse. Pensei cá com meus botões, por que não? Só estava levando dois livros para a viagem, não ia durar nem as duas horas de vôo até Brasilia.

Me peguei presa pela narrativa da autora, que suponho, seja alemã com este nome tão singular. A história é bem escrita, pesada na maior parte do tempo, o que não necessáriamente é uma coisa ruim. Só não espere dar muitas risadas com este livro.

Cora Bender, mãe e esposa, além de encontrar tempo para os trabalhos domésticos, também consegue fazer o seu trabalho no escritório do sogro, onde trabalhava de graça, até bater o pézinho e pagar a si mesma e ao marido, que trabalhava na mesma empresa, um salário justo. Não preciso dizer que o sogro não gostou nada dessa história. Mas isso é irrelevante.

Cora normalmente é quieta e reservada, porém dócil. Não se lembra muito de seu passado, mas não perde muito tempo se preocupando com isso. Só que num belo dia, enquanto desfrutava dos raios de sol, na beira do lago com a família, ela ataca um homem, e o mata a facadas, sem nenhum motivo aparente, a não ser porque ele estava beijando a esposa um tanto quanto animado demais.

Só que para o inspetor Rudolf Grovian, matar um homem por estar beijando a esposa em público não é motivo suficiente. E com a pulga atrás da orelha ele resolve investigar o caso que aparentemente já estava solucionado, afinal tinha-se testemunhas e a confissão da assassina. Estava mais do que óbvio que Cora era doida de pedra, e o melhor a se fazer era trancá-la em uma cela alcochoada onde não podera fazer mal a mais ninguém.

E é essa imagem que Cora passa o tempo todo, depois que cometeu o assassinato. Só que Grovian tinha que saber de verdade, e catuca, espreme e aperta, até saber de tudo e mais um pouco, e só vai descansar até entender o porque das coisas, mesmo todos lhe dizendo pra deixar pra lá. Investiga os confins do passado da Cora, mesmo ela implorando para ele parar.

Confesso que esperava um final diferente para este livro. Não que tenha me desagradado o fim escolhido pela autora, só é frustrante. Vivemos o passado da Cora pelo ponto de vista dela, entendemos o porque dela ter surtado, mas não muda o fato dela ter cometido um crime. Talvez haja leis na Alemanha (ou sei lá onde se passa esse livro, não tá bem claro) que prevê esse tipo de coisa.

É um bom livro, recomendo. Não entendo porque não é tão famoso. Talvez porque não fala sobre vampiros, zumbis, ou possui cota para lobisomens descamisados.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

[Resenha] Série Siren - Sereia de Tricia Rayburn *SPOILER ALERT*

Quando li o primeiro capítulo desse livro na internet, fiquei maluca, pensei ter encontrado uma pérola (piadinha infame intencional) literária pra suprir aquela necessidade que leitores do sobrenatural compulsivos possuem.

O livro até que começa bem. A irmã morre, luto, blablabla. Mas ai a nossa protagonista descobre o que todo mundo já tá careca de saber: ninguém é o que parece. E ao invés de conviver com isso e continuar tocando a sua vida chata, ela volta a sua casa de veraneio pra saber o que mais a sua amada irmã andava escondendo.

E quem poderia ter algumas respostas seria Caleb, o namoradinho de verão da falecida. Só que o garoto tá muito ocupado fugindo da Siren wannabe da cidade para dar qualquer tipo de explicação.

Enquanto Caleb está muito ocupado fugindo com seu luto, Vanessa se aproxima do irmão dele, que vejam vocês, sempre teve um tropeço por ela, mas nossa heroína sempre fazia questão de fingir que não notava. E O.K., eles eram amigos de infância e tudo mais, só que eu achei precipitado demais esse romance digamos, tórrido. (E nem teve os detalhes picantes pra ganhar mais uma estrelinha comigo u.u) Primeiro beijo e primeira vez na mesma noite não é pra qualquer um.

Enquanto isso, corpos aparecem dia sim dia não na praia, e a revelação que existem mesmo Sirens na cidade é aceita como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ah, são seres mitológicos que vivem na nossa costa, sem problemas! Vamos convidá-las para nossa quermesse e oferecer quentão.



E do nada, sem nenhum motivo aparente, Vanessa corre para um barco, rema até a metade, no meio da chuva, à noite, e fica catucando a água, apesar dela ter medo da propria sombra, e já ter "quase se afogado" num passado não tão distante. Se não fosse os dois irmãos, provavelmente esta seria a morte mais patética já escrita.

Resumindo: Explicação porca do porquê Justine (a irmã) se jogou do penhasco, mais porca ainda a solução para o problema das Sirens, e o PIOR!!!! QUEM É A MÃE DA VANESSA??? Essas respostas devem estar nas continuações, só que este é um livro que eu estou relutando muito em colecionar. O que começou promissor, acabou sendo uma decepção.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012

[Resenha] Série Goddess - Deusa do Mar de P.C. Cast

Primeiro livro da série Goddess, e por enquanto o mais fraquinho. O que é uma mudança, já que se você como eu, percebeu o quanto está caindo a qualidade da história de House of Night. Tomara que com esta série aconteça o oposto.

Não que este livro seja ruim, ele até que diverte, apesar de coisas bizarras acontecerem. Um tipo estranho de zoofilia me vem a mente. É picante e engraçado, do jeito que eu gosto. Mas ponto negativo pra tradução, há alguns erros grotescos de ortografia que meu Deus! Me senti lendo um livro escrito por alguém fluente em miguxês! Ok, talvez não miguxês exatamente, mas talvez um aluno da 5ª série.

Christine Canady, sargento da Força Aérea Americana, levava a sua vidinha monótona e patética, até que um dia encontrou um livro de magia. Tomou uma ou duas garrafas de champanhe, dançou nua à luz da lua e ganhou a benção de Gaia. Num belo dia, depois de flertar com um gato fardado, entra num avião que sofre um acidente horrível. Entre a vida e a morte, faz um pacto com Undine/Ondine (sei lá como era o nome da sereia), onde elas trocam de corpo.

Christine, agora de posse de uma bela cauda, está muito bem, nadando feliz, até que encontra o tritão Sarpedon, meio irmão e tarado, que quer porque quer dar umazinha com Undine/Ondine, nem que seja a força. Não sendo boba nem nada, ela dá dez na cauda do golfinho e consegue fugir, pedindo abrigo a Gaia em pessoa. A Deusa, em sua infinita sapiência, dá as dicas do porque de Ondine/Undine ter trocado de corpo com Christine. Como se já não estivesse meio óbvio.

Concedendo pernas a agora sereia fugitiva, Gaia consegue assim, fazer com que Sarpedon vá se esfregar num monte de algas, ou sei lá o que tritões fazem quando querem se aliviar. Só que para isso, Christine precisaria se refugiar em terra, mas ficaria dificil desfilar por ai com uma cauda. A Deusa então faz a sua macumba, dando-lhe pernas, só que ela teria que voltar pro mar, tal qual uma oferenda, a cada 3 dias. Mais uma macumbinha, e nossa heroina é transportada para uma ilha. Na era Medieval.

Andras, literalmente o cavaleiro da armadura brilhante, cavalgava distraidamente em seu cavalo branco puro sangue, quando avista, saindo da água, o que parecia ser uma mulher, já que estava vestindo anáguas e crinolinas, que deveria pesar horrores seco, imagina molhado. Bateu no peito, e foi ao resgate da donzela.

A lorota que Christine contou, foi que era uma princesa whatever que por um feliz acaso sobreviveu a um naufrágio. Tomou um banho de esponja, fez amizade com as freiras do monastério para onde foi levada, e vez ou outra pulava a janela pra tomar banho de mar. Numa dessas escapulidas, conhece Dylan, o tritão doce e sexy (!), com quem rola altas paradas calientes, na areia, na espuma, e até, quem diria, na cama.

Mas você acha que Sarpedon esqueceu sua querida irmãzinha? Negativo. O cara realmente era um stalker de grosso calibre. Catou um jeito de achar Christine em terra e tentar estuprá-la. Chegou ao ponto de fazer a burrice de desacatar dois Deuses, um deles sendo o próprio pai. Tomar uma sova não chegou nem perto do que aconteceu com ele.

Tirando a parte doentia, que meu cérebro catalogou como zoofilia, é bem doce e romântica a história. E o final, que parecia impossível a principio, se tornou realidade, graças a uma mãe Deusa, e um tiquinho só de poder do roteiro. Senti um pouco de falta também do que a verdadeira Ondine/Undine ficou fazendo no corpo da Christine, o que realmente não fez falta no enredo. Só seria legal ver o que uma Semi-Deusa estava fazendo perambulando no mundo moderno.

Pra mim foi uma leitura agradável. Não digo que sorvi cada palavra como se fosse o ar que eu respiro, mas me diverti lendo e isso é o que realmente conta na leitura, certo?

Gostou? Quer ajudar o blog e ter esse livro na sua estante? Pode comprar aqui.
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terça-feira, 5 de junho de 2012

[Resenha] Liberte Meu Coração de Mia Thermopolis, Princesa da Genovia / Meg Cabot

Sua Excelência Real, a Princesa Mia Thermopolis da Genóvia, mostra ao mundo o seu primeiro romance, bla bla bla. Apesar de eu AMAR os livros da Meg Cabot, confesso que a coleção O Diário da Princesa não é dos meus favoritos. Mas isso é coisa pra outro post.

Estamos aqui para falar de Ransom my Heart, ou Liberte meu Coração em português, escrito pela Cabot, e assinado pela Mia. Esse livro aparece, se não me engano, no último volume do O Diário da Princesa. Mia, escreve passagens do livro em seu diário, e suponho eu que a Sra. Cabot decidiu explorar esse nicho. (Quisera eu que a Richelle Mead fizesse o mesmo com Cady e O'Neil... *-*)

Finnula Crais, tomboy do século XIII, diferentemente de suas irmãs, prefere caçar nas terras do conde a fofocar sobre ter filhos e fazer cerveja. Exibe seu belo traseiro por ai em calças de couro justas, o que faz o povo falar. Muito justo, já que na época não havia televisão nem twitter pra se ocuparem.

A vida de Finnula não podia estar melhor. Sem marido e sem filhos pra tomar-lhe o tempo, Ela caçava pra alimentar toda a aldeia no inverno, já que quem devia fazer isso estava morto, nas Cruzadas, ou muito ocupado enchendo os bolsos com dinheiro alheio. O que não impedia de ficar mal falada pelo povo, já que não tinha marido e não se preocupava em vestir saias.

Nossa heroína era mais nova de seis irmãs e um irmão, se encontra com um problema: Sua irmã mais avoada gastou todo o dote em vestidos e presilhas pra cabelo. A solução da época era aparentemente sequestrar um homem rico e pedir resgate, o que é meio doido se você me perguntar. As leis da inglaterra no século XIII aparentemente não punia donzelas que por um acaso abduzissem lords, ou qualquer um com uma bolsa de moedas.

Finn, claro, achando absurda toda a idéia deu-lhe um redondo não, mas as lágrimas da irmã conseguiram amolecer o seu coração. O negócio agora era achar alguém a quem ela pudesse sequestrar. Aparentemente a sobrinha do falecido conde já tinha sequestrado qualquer um com posses nas redondezas. Finnula teria que ser criativa se quisesse ter sucesso.

Hugo Fitzstephen, cavaleiro recém chegado das cruzadas, e com os bolsos cheios de ouro, não fazia a mínima idéia de que aquela garota estranha, vestindo calças, tentaria lhe sequestrar. Só o que ele queria mesmo, era chegar em casa e comer uma bela refeição quente, e deitar em uma cama sem pulgas. Só que anos convivendo apenas com homens e cavalos, creio que ele gostaria também de um corpo quente, de preferencia da variedade feminina, para se aconchegar a noite.

Bolando um plano infalível, e usando bastante de artificios femininos, Finn consegue sequestrar e amarrar Hugo, que mede aproximadamente dois metros de comprimento por três de largura, e de quebra dar um jeito no escudeiro. O negócio agora era só pedir o resgate e sua querida irmã poderia repor o seu dote.

Hugo, sendo um cavaleiro no melhor sentido da palavra, decide que vai se deixar levar prisioneiro, mas só porque sua captora era uma gracinha. Mandou o escudeiro na frente pra avisar aos parentes de que foi sequestrado e pra ajeitar os trâmites do pagamento de resgate. Tudo está bem quando acaba bem, correto? Só que este não seria um livro da Meg Cabot se isso fosse tão simples assim.

No caminho de volta, é claro que as coisas esquentam entre os dois. E devo dizer que a Sra Cabot descreve as cenas mais picantes com riqueza de detalhes, o que aumenta significativemente o prazer da leitura, pelo menos pra mim. Vocês puritanos, e menores de 18 anos, é melhor não lerem...

É um dos meus livros favoritos da Meg, é engraçado, romantico e quente. Fiquei muito feliz quando lançaram no Brasil. Eu já tinha lido em inglês, porque fiquei curiosa enquanto lia Os Diários da Princesa. Recomendo fortemente.
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segunda-feira, 4 de junho de 2012

[Resenha] Sangue Quente de Isaac Marion *SPOILER ALERT*

Este foi um dos 92732893 livros que eu comprei na Bienal do ano passado. Não fazia a menor ideia do que estava levando pra casa, pensei que era apenas uma história de zumbis num futuro apocaliptico. (Heloooo 2012 tá ai, qualquer informação conta)

Sangue Quente não é apenas uma história improvável de amor, é provavelmente a pior perda de tempo da minha vida. (Ok, ok, não a pior, mas certeza que está no top 5.) Se você gostou deste livro, me desculpa mas tú tem um gosto duvidoso pra leitura hein! parabéns.

A história se passa uns anos depois do colapso da humanidade, coisa de uns 10 anos. Temos como personagem principal R (sim, o nome é esse, simplesmente porque ele não se lembra do restante, só a inicial) um zumbi "fresco". Ele ainda não tinha perdido nenhuma orelha, nem nenhuma outra extremidade importante. Sua capacidade mental ainda funcionava muito bem obrigado, apesar de só conseguir falar umas poucas palavras. O foda é que isso faz com que ele pense um bocado.

R vivia sua vida de zumbi em um aeroporto abandonado, e um de seus hobbies era subir e descer as escadas rolantes, isso quando o gerador funcionava. Ele se arrastava por ai, grunhia e babava, até comia uns cérebros que por um acaso estivessem dando mole. Até ai normal, não esperava que a vida (ou morte?) de zumbi fosse uma festa todo dia. R tinha inclusive um melhor amigo, e mais tarde uma esposa e filhos zumbi (!).

Só que nem tudo na vida morte de R eram flores. Como eu disse, ele pensava um bocado, e isso o estava deixando meio deprimido. Essa vida de morto (!) não estava satisfatória para o nosso herói (!!). Até que durante um ataque a uns humanos insurgentes, R come o cérebro de um garoto. Só que esse cérebro era diferente de todos que ele já comeu. Quando posto na boca, R podia acessar as memórias do falecido. E é ai que vira uma galhofada épica.

De posse de um cérebro mágico, R ganhou mais um hobbie: mordiscar pedacinho por pedacinho aquela massa encefálica mistica. E cada vez que ele comia, via uma cena da vida do Perry, o agora defunto. Perry tinha uma vida normal como qualquer outra pessoa, até o holocausto. Ele queria ser escritor, mas virou marceneiro (ou qualquer outra coisa que seu pai impôs, não me lembro). Só que Perry tinha uma namorada, a Julie.

Julie aparentemente era o ar que Perry respirava. Era tão devotado, que morreu no lugar dela. E o R, a cada mordidinha, ficava cada vez mais gamadão na Julie. E a vida morte de R segue nisso, mordiscada no cérebro, grunhidos, cuidava das crianças, opa mais uma mordidinha. E caça. Os zumbis saiam atrás de vivos algumas vezes. Eles podiam sentir o cheiro a uma boa distância. E numa dessas caçadas, R encontra quem? Pois é...

Só que a essa altura, R já ta com os quatro pneus arriados pela Julie, por causa do cérebro do Perry. Ele dá uma porrada no amiguinho zumbi por causa da garota, e toma posse. Você pensaria que ele iria comer (no sentido gastronômico) o cérebro dela, mas não. Ele a leva para o aeroporto. Os zumbis em volta devem ter pensado que era um lanche pra mais tarde ou sei lá.

Então agora a Julie do Perry estava no avião particular do R. Pelo menos ela teve a decência de não confiar nele de cara, nem de deixar ele chegar muito perto. (Estou olhando pra você, Bella Swan!) Só que ela estava começando a ficar intrigada. Oras porque ele não me come logo? (entendam isso como quiser) E é ai que ela começa a gostar dele. Horas ouvindo musica com um zumbi que conseguia formar algumas palavras coerentes de vez enquando faz isso com você.

Só que sendo bem sensata para uma protagonista envolvida com criaturas desmortas, ela convence o R a levá-la de volta pra cidade. R, como além de morto é homem, portanto um gentleman, faz esse favor. Só que na primeira oportunidade, a Julie dá dez na pata do veado. (E levou o carro do R! Ele teve que voltar pro aeroporto a pé, num passo de zumbi. Sacanagem.)

Sacanagem, me deixou apé... :(

E é ai que ele resolve comer o cérebro da vagab... digo, da Julie, certo? Pois é, mas não. Ele tem uma crise de dor de cotovelo, depois descobre que a esposa zumbi estava de caso com o melhor amigo (ou será que isso foi antes?) e ainda por cima começou a ouvir a voz do Perry, mesmo depois de ter comido até o ultimo pedaço do cérebro.

Nosso zumbi esquizofrênico decide então ir atrás da mocinha, que obviamente lhe deu um belo pontapé nos fundilhos, e ver qual é a dela. E como raiva de morto dura pouco, ele pede ajuda ao amigo que comeu, dessa vez no sentido bíblico, a sua esposa e a mais um. Só que pra isso ele teve que desafiar os Ossudos, os zumbis mais velhos que comandavam a comunidade desmorta. R deu uma senhora banana àqueles sacos de ossos e foi andando até a cidade, e em seu rastro os outros dois zumbis.

Juntando seus cérebros não-vivos, os três bolaram um plano infalível. Colocaram um terno no R e lhe pentearam os cabelos. Ele iria se passar por vivo pra poder entrar na comunidade insurgente. R, que era um zumbi com uma coordenação motora muito desenvolvida se comparado com os outros, e devido a sua quase nula decomposição, consegue entrar. (Tudo bem que ver dois outros zumbis CORRENDO possa ter distraído os guardas só um pouco também.)

É legal ver os vivos se virando como podem, tentando sobreviver a zumbis famintos, construindo favelas casas dentro de um estádio de futebol, ensinando as crianças a matar zumbis e tudo o mais. Só que como que o R iria achar Julie no meio de tantos vivos, cheirando tão gostoso?? Batendo de porta em porta, claro! E a primeira porta que ele vê é uma escola, onde estão ensinando adolescentes a mirar na cabeça e a não errar.

#PBHz em breve!
Quando os dois se encontram, Julie faz questão de hospedá-lo em sua casa. Sendo filha do General, ela tem alguns privilégios que falta aos meros mortais. Uma delas é despistar o guarda que veio preencher a ficha de cadastro do mais novo integrante da comunidade viva.

Pra quem tem o bom senso que Deus deu a uma enguia, já sacou que isso não podia dar certo. R, sendo um zumbi que tinha decidido parar de comer vivos gastronomicamente falando, se encontrava mais faminto do que jamais esteve, e mesmo tendo prometido a Julie que não iria matar ninguém, não pôde evitar. E ai amigo, é Protocolo Bluehand ATIVAR!

Nesse meio tempo, na comunidade dos desmortos, mais zumbis estavam mostrando o seu dedo do meio para os Ossudos, resultando num aglomerado de mortos-vivos nos portões do estádio. Os vivos estavam igual baratas tontas, sem saber pra onde atirar, pro lado de dentro ou de fora. Os mortos estavam divididos em quero voltar a ser vivo e só estou aqui porque me disseram que tinha cérebros frescos. R e Julie estavam num fight nervoso com o General Grigio, que por um acaso também é o pai dela. O General despenca 15 metros e vira um Ossudo.

O final desse livro é a coisa mais broxante que eu já li, tanto que vou te contar. R ressuscita, e os Ossudos eram na verdade alienígenas tentando dominar o planeta. Não, não estou brincando, pode comprar aqui e ler o livro se quiser ver com seus próprios olhos. Ou você pode conferir também nos cinemas a partir de agosto desse ano. Também não acredita? Dá uma olhadinha aqui então.

A bem da verdade, eu gostei do livro, apesar da galhofada. O R é bem engraçado, e o jeito que ele vai narrando a sua não-vida te prende mais do que eu poderia esperar de um zumbi. Só detestei de verdade o final, por causa do óbvio poder do roteiro utilizado aqui. Finais forçados tiram o tesão de qualquer leitura. Mas assim como Crepúsculo, eu certamente voltarei a lê-lo, nem que seja pra rir com o R zumbi.
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sexta-feira, 1 de junho de 2012

[Resenha] Série Protocolo Bluehand - Alienigenas de Eduardo Spohr, Alexandre Ottoni e Deive Pazos

Livro essencial pra quem, assim como eu, planeja sobreviver ao apocalipse deste ano.

Escrito pelo autor brasileiro Eduardo "Vince Gloto" Spohr, em conjunto com Alexandre Ottoni e Deive Pazos, o Jovem Nerd e Azaghal, o Anão respectivamente. Não sabe de quem eu estou falando? Clique aqui e se informe AGORA!

O Protocolo Bluehand é descrito logo na capa como o "seu guia definitivo contra a ameaça extraterrestre", e é mesmo. Assim que eu li, percebi que teria sucumbido já nos primeiros dias de invasão. E agora que eu possuo as informações ali contidas, posso ter uma chance de me salvar e à minha familia.

A primeira coisa que fiz quando rasguei o pacote, foi rir do "Nerdinho" na nota fiscal adimirar o trabalho na capa. Não costumo me ater muito a esses detalhes, que são legais e tudo, só que o que eu quero saber mesmo é do que tem dentro. A capa não perde em nada para os livros publicados pelas maiores editoras do país. Tem textura nas marcas de "gosma alien" e no título. As páginas têm marcas de copos e anotações "à caneta", dando a impressão de que é um volume "surrado". Fora os inúmeros "easter eggs" de vários filmes e livros, tipicamente nerds. Só não fiquei muito satisfeita com o tamanho pequenininho do volume, mas só porque fica MUITO diferente dos outros na minha estante. Pois é eu sou cri-cri com isso, superem!

Atenção à regra nº 5!!
Atentem-se às regras básicas. São elas que vão salvar a sua vida numa situação de emergência. O que mais vemos nos filmes, são pessoas burras "indo investigar a luz". NÃO CAIA NESSA! É isso que os aliens esperam e quer que você faça.

Tendo essas cinco regrinhas em mente, está na hora de conhecer o seu inimigo. O Protocolo traz documentos e relatos de testemunhas que o governo não quer que você saiba da existência. Desde a primeira aparição de um OVINI, à alguns exemplos de aliens que você pode vir a enfrentar durante o ataque.

Tem também os tipos de armas que você pode ou não usar, o que estocar para não morrer seco, melhores lugares pra se esconder e todo tipo de estratégia para sobreviver. Eu particularmente podia ter mais umas aulinhas de estratégia de sobrevivência, porque olha...

Pronto, sobrevivemos ao ataque e chutamos umas bundas aliens pra fora do nosso Sistema, e agora? O Protocolo também mostra como lidar com isso, dando ideias de como reorganizar a sociedade e reinstaurar a ordem. Tudo isso com bom humor ao mesmo tempo que mantém a seriedade de um tema tão "galhofa".

O Protocolo Bluehand - Alienigenas é o primeiro de uma série de manuais de sobrevivência a diferentes tipos de apocalipses, sendo o próximo sobre zumbis, ainda sem previsão de lançamento.
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[Resenha] Série Fadas - Asas de Aprilynne Pike

Voltando com o blog, depois de um tempinho sem resenhar nada. Não tenho lido muito também, por pura preguiça, enfim...

Ganhei este de presente de uma amiga, mas confesso que já estava de olho grande nele quando estive na Bienal ano passado. Como já estava carregando uns 200 livros nas costas, e temendo a fúria assassina dos meus pais assim que chegasse a fatura do cartão, optei por não levá-lo. Mas se vc quiser, pode ter o seu exemplar aqui.

E apesar de sim, ter me interessado pela sinopse, comecei a ler este livro com um certo preconceito. Eu gosto de fantasia, mas com um toque mais "caliente", e só pela capa agente vê que é um livro pra menininhas. E eu estava inteiramente certa.

Laurel é uma menina de 15 anos que sempre estudou em casa com a mãe hippie/new age que faz os próprios remédios e é contra médicos. Derrepente ela se vê obrigada a se mudar para uma cidade ligeiramente maior e a estudar numa escola de verdade.

Pra variar, a nossa heroína no começo é uma reclamona de marca maior, mimimizando sobre ter que estudar com outras crianças de 15 anos barulhentas. Isso só até conhecer David, o bonitão líder da panelinha dos populares da hierarquia escolástica.

Logo de cara a Laurel é tachada de doida por estar almoçando alface ao invés de lasanha, mas se livra facilmente disso com um levantar de ombros displicente. Comer mato não é o suficiente pra "bullynar" a novata aparentemente. Gostaria de saber disso quando eu tinha 15 anos...

Os dias passam, e a autora esquece aparentemente das outras pessoas do livro, e foca em Laurel e David o tempo todo. Eu achei meio monótona essa parte de estudar biologia na casa do garoto e não rolar nem uns amassos, mas enfim. Um belo dia, a adolescente que sempre teve a pele de alabastro lisa que nem mármore, descobre sua primeira espinha nas costas. Até ai normal, mamãe New Age mandou passar arnica e tava tudo certo.

Serve pra tudo!!
Só que o troço foi crescendo, crescendo e crescendo até virar uma bola de golfe. A tapada ao invés de correr pra mãe e implorar que fosse levada a um cirurgião plástico em Los Angeles, não. Escondeu o alien debaixo de moletons de alpaca e implorou a qualquer santo que estivesse disposto a ouvir, pra fazer o troço sumir.

E alguém nos planos superiores deve ter ouvido mesmo, porque assim que ela se decidiu contar pra mamãe que estava virando o Quasímodo, o troço sumiu. E virou uma flor...

Basicamente nasceu um "penes" de planta nas costas dela...
Ok, que ela era uma fada, tava meio implícito desde a capa do livro, mas uma FLOR?!?! Ah, que se dane, é só um livro, vamos em frente.

Então a Laurel, que não é do tipo que tem um espelho no quarto, "voa" até o banheiro pra dar uma olhada no que a mãe natureza lhe deu. Imaginei basicamente a flor da capa do livro, já que a descrição não encaixou na minha cabeça. Eram pra ser asas, certo? CERTO?!?!

Ok, sem pânico, vamos arrumar uns cachecóis aqui e amarfanhar a florz inha ona debaixo dum monte de pano, ao invés de sair correndo e pedir aos pais para contratar os melhores especialistas e remover o troço. Pois é...

A infeliz vai pedir ajuda ao melhor amigo/rolo/futuro peguete. Ela corta um pedacinho da flor e manda o cara olhar no microscópio, onde ele atesta o óbvio: É uma flor. Com um suspiro resignado, ela revela pra David que nasceu nela uma planta. E já que ele tava com aquela cara de "sei, agora senta lá, Claudia", Laurel desamarrou os panos e mostrou o que tecnicamente seria as suas genitais. Simples assim, sem nem um jantarzinho antes.

Bestificado com o que estava vendo, o David aproveita pra dar uns beijinhos na boca do que obviamente era uma aberração e merecia ser estudado em seu microscópio. Só que né, cê sabe, o cara já tava doido pra "polinizar" a florzinha dela, se é que me entende..

Viro a página, e a Laurel tem que voltar à casa antiga com os pais pra dar uma olhada, sabe como é, vão vender a propriedade, e tem que estar tudo nos conforme. Laurel coloca a sua viola nas costas e fala pros coroas que ia ali dedilhar umas cordas e ja voltava. Mal chegou e ja foi colocando a flor pra pegar uma brisa. Só que tinha um certo elfo por ali espionando.

Ela tropeça e não consegue amassar as pétalas embaixo dos panos a tempo, mas ele age como se não fosse lá grandes coisas. O que não era mesmo, já que ele é um elfo e aparentemente sabe tudo sobre a descendência dela. Laurel já sabia que era adotada e tudo o mais, só não sabia que era, vejam vocês, uma fada. Ela, claro, não acredita, apesar das evidências. (Nunca sangrou na vida, só come mato e Sprite e, ah sim, tem uma FLOR saindo de suas omoplatas!)

-.-
 Enquanto nossa heroína digere todas essas informações, e limpa o pólen do elfo das mãos, que tal um baile a fantasia? Sim, Laurel foi de fada, só que de tanto amarfanhar a coitada da flor debaixo de panos, a pobre já tava murchando. Caíram-se as pétalas antes de terminar a primeira dança. Mas Tamani, (o elfo do parágrafo anterior, lembra?) disse que murchariam mesmo, mas que era pra ficar tranquila porque ia florescer no ano que vem.

Ok, até aqui a história se arrasta, mas fica mais interessante ou não. Tem uns trolls tentando comprar a antiga propriedade da família porque é ali que se encontra o portal para Avalon. E para conseguir o que querem, esses filhotes de cruz credo envenenam o pai da Laurel, ao ponto da mãe hippie/New Age cogitar levá-lo ao médico.

Precisou o cara cuspir sangue pra algo ser feito, e enquanto isso, tem troll tentando fazer uma mãe atarantada com contas de hospital pra pagar, a assinar papéis duvidosos. Laurel vai até o covil das bestas enfiar um dedo na cara do grandalhão, mas acaba num rio amarrada a uma pedra, junto com David. Mas ela incorpora o MacGyver e salva os dois.

Ai depois é a vez de Tamani colocar em prática suas técnicas ninja aprendidos no exército das fadas. Mata três no melhor estilo Sam Fisher, mas toma uma surra do grandalhão. O Shrek do inferno acaba fugindo, mas não sem antes encher o elfo de pipoco.

E corre com o elfo pra floresta antes que ele perca muita seiva. Já no portão pra Avalon, Laurel conhece o Gandalf das fadas que lhe dá um diamante do tamanho de uma maçã e uma poção pra salvar o pai. Pai salvo, contas pagas, e agora Laurel é a feliz proprietária das terras que guardam um portal mágico.

E ai vem a melhor parte ou não do livro. Incorporando o melhor espírito de Zoey Redbird, Laurel se enrosca com Tamani no meio do mato, mesmo dizendo que vai ficar com o David. A desculpinha é que tem que proteger os pais humanos e tal.

O livro é fofinho, mas como eu disse no começo, é pra menininhas. Talvez melhore ou piore no próximo volume, e eu só vou saber quando ler. E com a minha sorte pra novas séries, vai ser uma merda foda...
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