Não que este livro seja ruim, ele até que diverte, apesar de coisas bizarras acontecerem.
Christine Canady, sargento da Força Aérea Americana, levava a sua vidinha monótona e patética, até que um dia encontrou um livro de magia. Tomou uma ou duas garrafas de champanhe, dançou nua à luz da lua e ganhou a benção de Gaia. Num belo dia, depois de flertar com um gato fardado, entra num avião que sofre um acidente horrível. Entre a vida e a morte, faz um pacto com Undine/Ondine
Christine, agora de posse de uma bela cauda, está muito bem, nadando feliz, até que encontra o tritão Sarpedon, meio irmão e tarado, que quer porque quer dar umazinha com Undine/Ondine, nem que seja a força. Não sendo boba nem nada, ela dá dez na cauda do golfinho e consegue fugir, pedindo abrigo a Gaia em pessoa. A Deusa, em sua infinita sapiência, dá as dicas do porque de Ondine/Undine ter trocado de corpo com Christine.
Concedendo pernas a agora sereia fugitiva, Gaia consegue assim, fazer com que Sarpedon vá se esfregar num monte de algas, ou sei lá o que tritões fazem quando querem se aliviar. Só que para isso, Christine precisaria se refugiar em terra, mas ficaria dificil desfilar por ai com uma cauda. A Deusa então faz a sua macumba, dando-lhe pernas, só que ela teria que voltar pro mar,
Andras, literalmente o cavaleiro da armadura brilhante, cavalgava distraidamente em seu cavalo branco puro sangue, quando avista, saindo da água, o que parecia ser uma mulher, já que estava vestindo anáguas e crinolinas, que deveria pesar horrores seco, imagina molhado. Bateu no peito, e foi ao resgate da donzela.
A lorota que Christine contou, foi que era uma princesa whatever que por um feliz acaso sobreviveu a um naufrágio. Tomou um banho de esponja, fez amizade com as freiras do monastério para onde foi levada, e vez ou outra pulava a janela pra tomar banho de mar. Numa dessas escapulidas, conhece Dylan, o tritão doce e sexy (!), com quem rola altas paradas calientes, na areia, na espuma, e até, quem diria, na cama.
Mas você acha que Sarpedon esqueceu sua querida irmãzinha? Negativo. O cara realmente era um stalker de grosso calibre. Catou um jeito de achar Christine em terra e tentar estuprá-la. Chegou ao ponto de fazer a burrice de desacatar dois Deuses, um deles sendo o próprio pai. Tomar uma sova não chegou nem perto do que aconteceu com ele.
Tirando a parte doentia, que meu cérebro catalogou como zoofilia, é bem doce e romântica a história. E o final, que parecia impossível a principio, se tornou realidade, graças a uma mãe Deusa, e um tiquinho só de poder do roteiro. Senti um pouco de falta também do que a verdadeira Ondine/Undine ficou fazendo no corpo da Christine, o que realmente não fez falta no enredo. Só seria legal ver o que uma Semi-Deusa estava fazendo perambulando no mundo moderno.
Pra mim foi uma leitura agradável. Não digo que sorvi cada palavra como se fosse o ar que eu respiro, mas me diverti lendo e isso é o que realmente conta na leitura, certo?
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