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terça-feira, 5 de junho de 2012

[Resenha] Liberte Meu Coração de Mia Thermopolis, Princesa da Genovia / Meg Cabot

Sua Excelência Real, a Princesa Mia Thermopolis da Genóvia, mostra ao mundo o seu primeiro romance, bla bla bla. Apesar de eu AMAR os livros da Meg Cabot, confesso que a coleção O Diário da Princesa não é dos meus favoritos. Mas isso é coisa pra outro post.

Estamos aqui para falar de Ransom my Heart, ou Liberte meu Coração em português, escrito pela Cabot, e assinado pela Mia. Esse livro aparece, se não me engano, no último volume do O Diário da Princesa. Mia, escreve passagens do livro em seu diário, e suponho eu que a Sra. Cabot decidiu explorar esse nicho. (Quisera eu que a Richelle Mead fizesse o mesmo com Cady e O'Neil... *-*)

Finnula Crais, tomboy do século XIII, diferentemente de suas irmãs, prefere caçar nas terras do conde a fofocar sobre ter filhos e fazer cerveja. Exibe seu belo traseiro por ai em calças de couro justas, o que faz o povo falar. Muito justo, já que na época não havia televisão nem twitter pra se ocuparem.

A vida de Finnula não podia estar melhor. Sem marido e sem filhos pra tomar-lhe o tempo, Ela caçava pra alimentar toda a aldeia no inverno, já que quem devia fazer isso estava morto, nas Cruzadas, ou muito ocupado enchendo os bolsos com dinheiro alheio. O que não impedia de ficar mal falada pelo povo, já que não tinha marido e não se preocupava em vestir saias.

Nossa heroína era mais nova de seis irmãs e um irmão, se encontra com um problema: Sua irmã mais avoada gastou todo o dote em vestidos e presilhas pra cabelo. A solução da época era aparentemente sequestrar um homem rico e pedir resgate, o que é meio doido se você me perguntar. As leis da inglaterra no século XIII aparentemente não punia donzelas que por um acaso abduzissem lords, ou qualquer um com uma bolsa de moedas.

Finn, claro, achando absurda toda a idéia deu-lhe um redondo não, mas as lágrimas da irmã conseguiram amolecer o seu coração. O negócio agora era achar alguém a quem ela pudesse sequestrar. Aparentemente a sobrinha do falecido conde já tinha sequestrado qualquer um com posses nas redondezas. Finnula teria que ser criativa se quisesse ter sucesso.

Hugo Fitzstephen, cavaleiro recém chegado das cruzadas, e com os bolsos cheios de ouro, não fazia a mínima idéia de que aquela garota estranha, vestindo calças, tentaria lhe sequestrar. Só o que ele queria mesmo, era chegar em casa e comer uma bela refeição quente, e deitar em uma cama sem pulgas. Só que anos convivendo apenas com homens e cavalos, creio que ele gostaria também de um corpo quente, de preferencia da variedade feminina, para se aconchegar a noite.

Bolando um plano infalível, e usando bastante de artificios femininos, Finn consegue sequestrar e amarrar Hugo, que mede aproximadamente dois metros de comprimento por três de largura, e de quebra dar um jeito no escudeiro. O negócio agora era só pedir o resgate e sua querida irmã poderia repor o seu dote.

Hugo, sendo um cavaleiro no melhor sentido da palavra, decide que vai se deixar levar prisioneiro, mas só porque sua captora era uma gracinha. Mandou o escudeiro na frente pra avisar aos parentes de que foi sequestrado e pra ajeitar os trâmites do pagamento de resgate. Tudo está bem quando acaba bem, correto? Só que este não seria um livro da Meg Cabot se isso fosse tão simples assim.

No caminho de volta, é claro que as coisas esquentam entre os dois. E devo dizer que a Sra Cabot descreve as cenas mais picantes com riqueza de detalhes, o que aumenta significativemente o prazer da leitura, pelo menos pra mim. Vocês puritanos, e menores de 18 anos, é melhor não lerem...

É um dos meus livros favoritos da Meg, é engraçado, romantico e quente. Fiquei muito feliz quando lançaram no Brasil. Eu já tinha lido em inglês, porque fiquei curiosa enquanto lia Os Diários da Princesa. Recomendo fortemente.



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